Julgamento condena dois réus e inocenta suposto mandante do homicídio de três jovens em São Gabriel

Vitória Parise

Julgamento condena dois réus e inocenta suposto mandante do homicídio de três jovens em São Gabriel
Na imagem, as vítimas: os irmãos Conrado e Maicon e Igor. Foto: Reprodução

Chegou ao fim na noite desta quinta-feira (10), o julgamento dos réus apontados como autores da morte dos irmãos Maicon e Conrado Silveira Soares, de 20 e 28 anos, e Igor Rodrigues Soares, 22. Eles foram executados a tiros em janeiro de 2018, e o crime seria motivado por desavenças relacionadas ao tráfico de drogas. O autor dos disparos, Pablo Samuel Prado Marcelino, 28 anos e o condutor da moto, Anderson Rodrigues, 27 anos, foram condenados respectivamente a 46 e 21 anos de prisão. Também foi a julgamento o acusado de ser o mandante do crime, João Junior Arruda Nunes, de 45 anos, que foi inocentado.

O júri durou dois dias e foi realizado no Fórum do município, com os depoimentos de testemunhas e acusados. A exposição das teses da Promotoria de Justiça ficou a cargo da Promotora Lisiane Villagrande Veríssimo da Fonseca, já as defesas ficaram a cargo de Viviane Bertol e Rodrigo Vieira, que defenderam Anderson e de Marcelo Candiago, Defensor Público de Porto Alegre, que defendeu Arruda e Pablo.

Entenda o caso

De acordo com a Polícia Civil, em janeiro de 2018, as vítimas estavam em frente a uma residência no Bairro Gabrielense, na RS-630, quando uma moto, pilotada por Anderson e que trazia Pablo na carona, se aproximou. Pablo executou a tiros os três. Anderson foi preso dias após e Pablo, preso em Frederico Westphalen no dia 4 de fevereiro. Atualmente, ambos estão no Presídio Estadual de São Gabriel.

O crime teria sido encomendado por João Junior Arruda Nunes de dentro da prisão em vingança, motivada por desavenças tráfico após uma troca de ameaças entre ele e Conrado. Na época do crime, Arruda já estava preso por tráfico, também no Presídio Estadual de São Gabriel. Ele foi inocentado das acusações.

A defesa de Anderson alegou que ele não sabia das reais intenções do assassino e que apenas deu carona a um desconhecido. Com o resultado, a advogada Viviane Bertol, que defendeu Anderson, informou que irá apelar da decisão no Tribunal de Justiça e entrar com o pedido de progressão de regime para o semiaberto, visto que ele já estava preso. Já o autor dos disparos, Pablo, confessou as mortes dos três.

*com informações do Caderno 7

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